sábado, 21 de janeiro de 2012

A COSTUREIRA


Muitas profissões populares desapareceram, tornadas inúteis pelas modernas indústrias do use e deite fora. Já ninguém manda virar os colarinhos das camisas, virar os casacos, remendar roupa, adaptar a dos filhos mais velhos para os mais novos, etc. Já não conheço ninguém onde possa mandar cerzir as calças queimadas pela cinza do cigarro.

Uma das profissões mais seguidas pelas mulheres das classes mais pobres era a de costureira. Recordo a figura feminina com a cabeça da máquina de costura, normalmente da marca Singer, que se comprava a prestações, anunciando o seu ofício.

Iam a casa de quem solicitava remendar roupas por um preço acessível e assim ganhavam a vida. Todas as casas tinham a sua costureira, tal como hoje têm o fornecedor de energia, gás, etc.

Aqui fica um apontamento nostálgico para os mais velhos que certamente se recordarão dessa figura popular cujo pregão era: Costureiraaaaaaaa…

Ligado a esta actividade ficou o dito popular, quiçá injusto, cujo sentido todos conhecem: "Costurar para fora"






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