terça-feira, 11 de maio de 2010

MAPA DE MATOSINHOS - 2


Outro mapa da nossa zona, já com a linha de comboio de Leixões.

1 comentário:

  1. Caro Dr Américo
    Tenho 55 anos e morei em Matosinhos (mais precisamente na Rua de Goa - bairro da caixa de previdência – a 50 metros da atual ES Augusto Gomes) até 1987.
    Tenho vagas recordações da linha de Leixões no troço junto à praia (refinaria Angola) mas este mapa mostra uma coisa curiosíssima.
    Mostra que na altura em que foi construída a linha de Leixões acompanhava a ribeira do prado pelo lado norte.
    As minhas recordações da ribeira do prado são muito fortes porque costumava ir para lá brincar em meados da década de 60. Lembro-me perfeitamente que passava por baixo do largo de carcavelos como mostra o mapa.
    Acontece que, de acordo com este mapa, a linha de Leixões passava junto (ou mesmo em cima) do antigo campo do Leixões (campo de santana) andaria depois na rua de Damão (no Google maps chamam-lhe Rua Augusto Gomes) e continuaria para nordeste.
    Tenho a recordação de existir de facto uma espécie de "corredor" na continuação leste da rua de Damão. Situava-se entre a atual junta de freguesia de Matosinhos e a escola secundária Augusto Gomes. Aliás o que no Google maps chamam de Rua de Damão pode ser, num troço que acompanha a norte o Campo de Santana, também parte do corredor da linha de Leixões.
    Ou seja, de acordo com este mapa o comboio da linha de Leixões passava mesmo junto à casa onde vivi até 1987.
    Existia um caminho rodeado de silvas na continuação para leste da rua de Damão mas estava desnivelado relativamente aos terrenos agrícolas que o limitavam (alguns eram seguramente do Mil-Homens). Era um pouco estranho mas acho que já entendi. Muito provavelmente era o corredor da linha do comboio.
    Obrigado pelo seu site e pelas fotos de Matosinhos.
    Há coisas que me recordo e que antes de ver as fotos pensava que era imaginação minha, que eram falsas memórias. Descobri que não, que em cachopo devia ser uma esponja de memória - que saudades, porra.
    Muito obrigado, mais uma vez.

    Rui Fontes

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