quarta-feira, 18 de novembro de 2009

POSTO DE DESINFECÇÃO DE LEIXÕES 3

Para finalizar a série de fotografias do posto marítimo de desinfecção de Leixões, aqui fivca a última imagem, extraído do citado livro, vendo-se a fachada voltada parao mar.
Veja, no entanto, as pequenas embarcações á esquerda, com suas pinturas características.

5 comentários:

  1. Américo,

    Estás a produzir pouco!!

    ;))

    queremos muito mais!!

    bjs

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  2. Um Decreto de 20/04/1893 aprovou a criação e construção da Estação de Saúde e Posto de Desinfeção de Leixões:
    a escolha do local não foi fácil, pois o 1.º Comité do Governo Civil do Porto criado para a escolha do local optou por algures junto à praia entre o Molhe Sul do porto de Leixões e o Castelo do Queijo, loca que foi muito contestado pela população;
    assim, um 2.º Comité criado para o efeito sugeriu para local do posto de desinfeção algures no lado interior do Molhe Norte, próximo do local atual do Terminal de Petroleiros.
    Mas só a 23/10/1900 foi lançada a 1.ª pedra, depois de um Decreto deste mês ter atribuído receitas próprias e a autorização de um empréstimo à Associação Comercial Portuense para esse efeito, tendo sido aberto quase 5 anos depois, em fevereiro de 1905.
    Ocupando uma área de 80 000 metros quadrados (80 x 100 m), e tendo sido todo ele construído com pilares de ferro fundido e com as faixas, as portas e as janelas de pedra (oriunda das Pedreiras de S. Gens através da linha férrea criada para a construção do Porto de Leixões) sendo as paredes exteriores de alvenaria, compreendia 3 zonas e ainda um edifício exterior com capacidade para 50 pessoas que precisassem de ficar em quarentena:
    a zona infetada a oeste junto ao cais, onde os bens e passageiros suspeitos eram recebidos diretamente das lanchas de desinfeção que os iam buscar aos barcos chegados ao porto de Leixões;
    a zona neutral ao centro, onde era feita a desinfeção deles, em vários compartimentos separados (bens consoante o seu tipo, passageiros conforme o sexo, e empregados), sendo a do bens feita por arejamento ou ventilação, por dióxido sulfúrico ou pelo calor em estufas;
    a zona limpa a leste, para onde iam os bens e passageiros suspeitos já desinfetados e por onde saíam pelas portas voltadas a leste.
    Recentemente, o edifício foi completamente recuperado de acordo com um projeto do arquiteto matosinhense Álvaro Siza Vieira e foi oferecido à Alfândega do Porto.

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  3. Pela Lei de 30/06/1914 (Orçamento aprovado para o ano económico de 1914-15), foram atribuídos ao Ministério do Interior 11 024$00 para o pessoal dos quadros dos serviços sanitários do porto de Leixões, 700$00 para despesas varáveis com o pessoal e 2000$00 para materiais e despesas diversas nesses serviços sanitários.

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  4. Em setembro de 1917, encontrava-se montada a Base Naval Francesa de Leixões que se instalou junto da Estação de Saúde e Posto de Desinfeção de Leixões sob o comando do Capitão-de-fragata René Nielly e tendo como subalternos um 1.º Tenente, um médico, um engenheiro naval e 2 comissários.

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